-- ( Inês ) --
Enquanto a minha irmã matava saudades do seu melhor amigo, meti-me na casa de banho, tomei um bom duche, e estava mais que fresca e pronta para o dia que se seguia. Vesti-me rápido e fui a correr atacar os meus brigadeiros.
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Roupa utilizada por Inês |
- Olá… Sim, estou bem. Acordei há pouco… E tu? Como estás?... Boa… Diz… Almoçar?! Hum…
- ACEITA! – Apareceu a minha irmã, intrometendo-se na conversa.
- Não sei Max…
A Ana já se estava a enervar ao ver a minha incerteza que me arrancou o telemóvel das mãos:
- Claro que vai almoçar contigo, coitada, ainda está a dormir, já nem sabe o que diz! Ás 14:00h?! Ok, ela estará pronta a essa hora. Beijinhos. – Desligou. – Vá, vai lá pôr-te bonita. – Disse-me ela. – Ele pediu que levasses roupa prática. – Riu-se malandra.
- Ai ai… O que estão para aí a engendrar, vocês os dois?! - Olhei-me. – Esta roupa está bem, não?!
- Está está. – Dizia ela, sempre a controlar um enorme riso que queria soltar-se de dentro dela. – Vai e aproveita, sim?!
- Sim madame! – Fiz sinal de continência na brincadeira. Ambas começamos a rir. Metemo-nos no quarto, e começamos a adiantar as malas. Eram 13:55h:
- Psiiuu… Olha lá?! Não tens um almoço para ir?! – Avisou-me a Ana.
- Pois é, é melhor ir descendo não?! Ele deve estar quase a chegar! – Dito isto ele tocou há campainha. – Mana é ele. Vou descer. Até logo.
- Vai vai. Até logo. Portem-se bem!
Desci as escadas a correr, abracei-o forte e depositei-lhe um enorme beijo apaixonado.
- Onde vamos?! – Eu estava curiosíssima e muito mais bem disposta.
- É surpresa amor. Pega numa daquelas bicicletas e já vais ver. – Disse apontando para duas bicicletas há porta da minha casa.
- Bicicletas?! Para onde é que vamos?
- Surpresa já viste. Quanto mais depressa te meteres em cima de uma mais depressa lá chegamos.
- Max… Tu vê lá para onde é que me vais levar. – Disse receosa.
- Oh então?! Confias em mim ou não? Anda lá.
Como era óbvio, confiava nele a 100% por isso agarrei numa das bicicletas e segui-o. Já tínhamos andado alguns metros, quando o Max se mete numa grande estrada recta, onde só haviam pinheiros de um lado e do outro, não se avistava o final daquela enorme estrada.
- Max! Tens a certeza que é por aqui?!
- É! Anda segue-me. Já não falta muito.
- Não falta muito?! Mas esta estrada não tem fim…
- Calma, já estamos quase lá.
Continuamos a pedalar até que a meio daquela enorme estrada e por entre os pinheiros havia um pequeno caminho de pedras e terra batida.
- Isto não me está a parecer muito seguro. Acho que te enganas-te.
- Não enganei nada. Tu vais gostar.
- Se tu dizes!
Um pouco mais há frente haviam duas enormes arvores, uma de cada lado do caminho com umas eras a caírem por entre elas, parecendo cortinas.
- Isto não tem saída Max! É melhor voltarmos para trás.
- Não! É aqui mesmo! Já chegamos. – Disse com um enorme sorriso.
Ele saiu da bicicleta e encosto-a a uma das árvores, fiz o mesmo e segui-o. Ele desviou as eras que caiam pelas árvores, e logo consegui avistar um enorme jardim. Os meus olhos brilhavam, eu estava sem reacção.
- Ainda achas que não era aqui?! – Riu-se.
- Aqui está perfeito. Como é que sabias deste lugar?!
- É da família do Jay (outro membro da banda THE WANTED). Os tios dele têm este terreno já há muito tempo e mal o utilizam por isso nós costumamos vir para aqui ensaiar, e eu às vezes venho para aqui escrever letras e assim.
- Uau, isto é fantástico. – Dizia enquanto comtemplava o sítio. Era pequeno e espaçoso jardim, com um pequeno lago e algumas flores a decorá-lo. Mirei mais um pouco, até os meus olhos captarem uma toalha estendida há borda do lago com uma cesta de palha em cima. – Aquilo é para nós?! – Disse incrédula.
- Claro. Achei que um piquenique seria perfeito para aproveitar o tempo que ainda nos resta.
- É absolutamente perfeito. Adoro piqueniques. Oh Max como tu me conheces. Vou sentir tanto a tua falta. – Abracei-o.
- Nós não vamos deixar de falar. E já te prometi que assim que puder te vou lá visitar sim?! – Disse aconchegando-me nos seus fortes braços.
- Mas… Não é a mesma coisa… - Disse com as lágrimas a caírem-me pela cara.
- Nós vamos tentar. Mas não vamos falar disso agora! – Limpou-me as lágrimas. - Tu és a mulher da minha vida, vou ficar há tua espera para sempre.
- Eu não quero que seja pra sempre. Nem que seja distante. Só quero que seja. – Disse triste.
- E será, meu amor. – Abraçou-me forte. Passados uns minutos de silêncio, o Max quebrou-o. – Agora devíamos ir comer qualquer coisa. Aproveitar cada minutinho, sim?!
- Sim. Tens razão. – Beijou-me e fomos sentar-nos na toalha há borda do lago.
Já tínhamos comido bastantes coisas, já estávamos na “sobremesa”:
- Estava tudo delicioso… Quem é que te ajudou? – Piquei o Max.
- Ah. Sabes… Podia muito bem ter sido eu a preparar isto tudo sozinho. Mas o Jay ajudou-me.
- Há claro… Ah ah, tinha de ser.
- Mas a ideia foi minha. – Tentou safar-se. Continuando sempre na brincadeira. – Vamos tirar fotos? Trouxe a máquina para guardar os nossos momentos.
- Óptima ideia! – Peguei na máquina, liguei o contador, pousei-a um pouco afastada de nós, cliquei no botão e fui a correr para ao pé do Max até o flash disparar. E assim passamos o resto da tarde, a tirar fotos. Um ao outro, aos dois, hás cavalitas, aos beijinhos, na palhaçada, …
Eram 18:00h, eu e o Max já estávamos fartos de rir, quando aparecem os rapazes (Tom, Nathan, Siva e Jay), no parque.
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(Banda: The Wanted) |
- Max… O que é que estamos aqui a fazer?! - Interroguei.
- Anda comigo. – Pegou na minha mão, e começamos a subir as escadas.
Atravessamos um enorme corredor, e entramos num quarto. Quando entramos pude logo reparar na mesa que já se encontrava “recheada”. Estava tão linda, super decorada. Havia pétalas de rosas espalhadas por todo o quarto, velas acesas em todos os cantos…
- Oh Max… Isto está…. – Estava sem palavras, tinha-me surpreendido e apanhado completamente desprevenida, hoje pela 2ª vez.
- Diz Inês – Disse receoso. - … Não gostaste foi?! Eu sabia! Já sabia que ias achar exagerado… Se quiseres vamos embora. – Dizia ele sem respirar. Sentia-o nervoso.
- Não, não. Nada disso Max. – Abracei-o. - Obrigada. Está tudo magnifico. Simplesmente perfeito. Mas não precisavas de tanta coisa. O piquenique chegava bem. Sabes bem que não gosto que gastes dinheiro comigo.
- Quando for a Los Angeles, vou cobrar tudinho. – Brincou.
- Ok, ok. Vamos comer? Aquilo tem tudo óptimo aspecto.
- Vamos.
Aproximamo-nos da mesa, o Max gentilmente afastou a minha cadeira para que me sentasse e voltou a aproximá-la da mesa. O jantar estava delicioso tal como o almoço. Acabamos de jantar. Depois de uma maravilhosa sobremesa, fomos deitar-nos na cama. Namoramos um bocadinho, até o clima entre nós começar a aquecer. Estávamos num momento só nosso, ninguém o podia interromper. O único som que pairava naquele quarto era o das nossas respirações fortes e pouco controladas. A lua há muito que já fazia companhia hás milhares de estrelas reluzentes no céu, o cansaço acabava de invadir os nossos corpos acabando por nos aconchegar um ao outro. O Max começou a sussurrar-me uma das suas canções, enquanto passava as suas mãos pelos meus cabelos:
- O Max… Fartaste-te de gastar dinheiro estes dias.
- Já te disse que quando eu for a Los Angeles és tu que pagas não já?! Vá agora vira-te. – Virei-me, ele desviou para o lado os meus cabelos cor de mel, colocando o fio ao meu pescoço.
- Adoro! Obrigada, é lindo. – Agradeci-lhe enquanto contemplava o colar. Beijei-o apaixonadamente.
- É para saberes que vou estar aqui há tua espera e que jamais te vou esquecer, ok?!
- INÊSSSSS… - Chamava-me a minha irmã. – O Táxi já chegou, temos de ir.
- ESTOU A IR! – Coloquei as últimas coisas na mala. O Max ajudou-nos a levar as malas até ao táxi, a minha irmã despediu-se dele e entrou no táxi. Eu antes de entrar contemplei-o uma última vez antes de ir. – Sabes que não gosto nada de despedidas…Por isso… Assim que chegar ligo, ok?! – Disse disparado da boca para fora, pois estava a custar-me imenso deixar ali o amor da minha vida. Dito isto, agachei-me para entrar no táxi quando sinto um forte puxão o meu braço. O Max agarrou-me pelo braço puxando uma vez mais para ele, e beijámo-nos uma última vez. Era tão forte e intenso como se fosse pela 1ª vez.
- Oh Pombinhos… Eu sei que deve estar a ser muito difícil para os dois, compreendo perfeitamente mas o avião não. Ele não espera… - Avisava a Ana olhando para o relógio. Ela estava tão contente por regressar, notava-se logo no seu olhar que brilhava de ansiedade. E assim me meti no táxi. Chegadas ao aeroporto, depois de ter-mos feito o check-in, chamaram os passageiros daquele voo, entramos no avião, e já instaladas só restava agora fazer uma óptima viagem até Los Angeles.
Antes demais quero pedir muitas desculpas pela enorme demora
em
postar
o capítulo, mas eu tenho andado em mudanças e por esse efeito tenho estado também sem internet, daí não ter postado nada este tempo todo.
De qualquer das formas aqui fica um novo capítulo, espero que gostem :D
E mais uma vez peço imensas desculpas pela demora.
Beijinhos para todos os leitores.
- Inês Oliveira*
FIC FANTASTICA!!!+.+
ResponderEliminarMais, mais , vá láááááááá :DD
*_* adoroooo!!!!! ficou lindo ;_; ! more! :D e a música a música a meio, misturado com o clima *w* NHÓ
ResponderEliminarfantastico...
ResponderEliminarquero mais...
continua...